"Uma mosca efêmera nasce às nove horas da manhã nos dias longos do verão, para morrer às cinco horas da tarde; como compreenderia a palavra noite? Deem-lhe cinco horas mais de existência, ela verá e compreenderá o que é a noite."
(Stendhal in O Vermelho e o Negro)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

So let me tell you again and again and again...








I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah















 

domingo, 25 de setembro de 2011

Em nome do boi... Aboio!













Penso no boi...
Aboio Aboio Aboio
Há boi!
Penso-me!
Pensa-te!
<<<>>>

 *Roberta Aymar* 
Recife, 25 de setembro de 2011






Há boi... Aboio!












Há bois
Não, Aboios.
Entre os fortes
Tentei  G R I T’AR
Oh-La
“Men” (!)
To.
Em vão...
Se vão
Se foram
Os bois...
Os três únicos bois.
Fico, no pesadelo, muda.
Mas, Mudo!
Amanhecer é outro sonho!

Roberta Aymar
Recife, 25 de setembro de 2011.








quarta-feira, 21 de setembro de 2011

....antes a morte, o morno jamais...





Vida Morna
Homem Morno
Corpo Morno
Desejo Morno
Beijo Morno
Palavra Morna

Antes a Morte, o Morno Jamais!


*Roberta Aymar*









sábado, 17 de setembro de 2011

]A[onde o ponto não testemunha...

O Que Contém (Continente) e O Contido - Provocação VI
?O Vazio esborra O Cheio e O Cheio envolve O Vazio!







Se a minha vida é a contemplação de meu repertório, a maior parte dessa contemplação se dedica a efígies, a painéis e a nomes que se fixam ou vagueiam alhures, de sorte que a imaginária interna, a imaginária da mente, me ocupa bem mais que a imaginária exterior, a imaginária que os olhos alca...nçam de maneira direta. Acontece que o comportamento físico de meu corpo contribui para que a mente chegue a ponto de confundir-se com o próprio repositório; a mobilidade de minha figura, a fluência temporal, a impossibilidade de os olhos abrangerem o total panorama, concorrerem para que a minha vida seja mais uma vida de ausências.

Evaldo Coutinho – O Ponto Intestemunhável
Subscrevo Ipsis litteris
Roberta Aymar

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Como filigranas rendilham a Beleza...





As Impossibilidades tatuam meu corpo com seus fluxus-de-não
como filigranas rendilham a Beleza com contornos-de-sim...
Nas fendas, migro!
*Roberta Aymar*
 
 

...!aparição, aparição que se concretiza, perante mim, à custa do infinito resto.





ARS OPERANDI... ARS OPERATOR!

Minha Homenagem aos que 
(Re)Inventam, 
(Re)Pensam 
e, sobretudo, 
Amam a
I-Nominalidade 
Pronunciada
Existenciada 
ARTE


À Artista cubana Ana Mendieta
e Ao Filósofo pernambucano Evaldo Coutinho
(com todas as letras e sentidos que A ARTE e A FILOSOFIA possam ter)





?é tudo verdade?




A maneira de obra de arte empírica, a presença que ora se estabelece diante de mim, em torno de mim, certamente que se faculta a inumeráveis interpretações e registros teóricos: mas resistindo a todos eles, aquele sentido de véspera é o pano de fundo irremovível, a nominalidade a que sempre corresponde a fi...guração, ele permanecendo o próprio ante o desfile dos variados espectadores. Cada um destes atenta na descoberta que lhe permite a obra, cada um deles se afirma no ideamento sugerido pelo trabalho, mas recobrindo a todos os apontados predicamentos, persiste a nominação da morte, aliada à ocorrente aparição, aparição que se concretiza, perante mim, à custa do infinito resto. Toda presença se expõe restritamente ilustrativa de meu ser, enquanto de véspera de ruir, em mim, comigo, tudo quanto ele captou em sua criadora claridade.

Evaldo Coutinho - O Lugar de Todos Os Lugares







...aqui jaz, ela que amou...